Barragem de Albergaria dos Fusos

Fica situada no concelho de Cuba, a cerca de 3 km da aldeia e a 20 Km de Cuba. Tem uma área aproximada de 1 480 hectares e tem sido apontada a sua aptidão para o desenvolvimento de atividades relacionadas com o turismo. É conhecida por ter boas condições para atividades ao ar livre, tais como desportos náuticos e pesca desportiva. Abastece os concelhos de Cuba, Alvito, Portel e Viana do Alentejo. A forma da albufeira, o plano de água, a paisagem natural e a existência de alguns pontos de interesses têm atraído ao longo dos anos vários visitantes.

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Miradouro do Castelo

Miradouro do Castelo - Vila Ruiva (noite)
Miradouro do Castelo - Vila Ruiva (dia)
Miradouro 2 vila ruiva
Miradouro 1 vila ruiva

Ponte Romana

Composta por 36 aberturas, entre 20 arcos de várias tipologias e 16 olhais de descarga de superfície, a maioria em forma de arco redondo, onde se estende um tabuleiro ao longo de 116 m, com uma largura entre 4,90 e 5.60 m, protegido por guardas que se desenvolvem logo acima dos olhais.

Cria assim uma plataforma que permite o atravessamento não só do leito da Ribeira de Odivelas, sobre o qual se localizam 11 dos maiores arcos, mas que também regulariza a passagem sobre todo o vale, adaptada ao regime torrencial regional, encontrando-se inclusivamente assinaladas, no seu alçado montante, as cotas máximas de várias das cheias ocorridas durante o século XX.

São 13 as arcadas de volta perfeita, de diferentes vãos, e 7 as restantes, irregulares, a maioria em arco abatido, tanto nas arquivoltas como na corda máxima, encontrando-se 7 dos arcos dentro do leito normal da ribeira. Estes são intervalados por olhais rasgados na parte superior dos pegões, que não apresentam a proteção de talhamares. Três destes últimos são constituídos por grandes silhares graníticos regulares, com cinco fieiras desde a base até à cota do lançamento dos arcos. Refira-se que devido ao assoreamento cerca de 15 dos arcos e olhais estão parcialmente soterrados.

Este imóvel foi objeto de várias intervenções de reconstrução, denotando-se as mesmas pelos acrescentos, que revelam pouco cuidado técnico e falta de coerência arquitetónica. Nos séculos XV e XVI terão sido refeitos os arcos da margem Norte, que apresentam diferentes tamanhos, utilizando-se então as placas de xisto para servirem como aduelas nos mesmos e nos respetivos olhais. Em 1964 encontrava-se abatido parte da abóbada do 1.º arco do lado Norte e já em Janeiro de 1993, há notícia da derrocada parcial de um dos arcos menores.

Os arcos de volta perfeita, a horizontalidade do tabuleiro e os pegões quadrangulares, cuja regularidade original é visível nos três primeiros da rampa Sul, permitem caracterizá-la como romana. No entanto, sofreu várias reconstruções, visíveis, por exemplo, nos diferentes materiais utilizados, como calcário da região, aduelas de pedra e silhares de granito, sendo alguns almofadados, além do xisto e do tijolo. Na base de um dos pegões (do 6.º arco no sentido Sul/Norte) é visível o reaproveitamento de uma inscrição funerária romana com a seguinte legenda: ANIVS/ARCONIS.F/HEIC. SITV (Ânio filho de Arcónio encontra-se aqui está sepultado).

Parece constituir parte integrante do itinerário da antiga via romana que de Faro (Ossónoba) e Beja (Pax Iulia) seguia para Évora (Ebora Liberalitas Iulia) e Mérida (Emerita Augusta).

InsectoZoo

O proprietário João Pedro Cappas e Sousa abriu em 1998 ao público um museu vivo de insetos sociais com o nome de Cappas Insectozoo.

Este Laboratório- Museu de caracter didático oferece ao visitante a possibilidade de apreciar as fabulosas sociedades de insetos no seu dia-a-dia. Deste modo, o público pode ver ao vivo através de expositores as colónias a hibernar, as rainhas a porem ovos, as larvas a efetuarem as mudas e a tecerem os casulos, as regras sociais e as suas leis em cada espécie, entre muitos outros pormenores curiosos. Colónias de formigas, abelhas, vespas e de térmitas fazem as delícias do visitante. As colónias não estão paradas no tempo e por isso seguem os ritmos biológicos normais para a sua espécie. O visitante além de observar os insetos tem a possibilidade de aprender factos sobre a história antropológica e a sua relação com os Insetos Sociais.

Este Museu situa-se na Rua 5 de Outubro nº40 – Vila Ruiva. As marcações são feitas pelo telefone 284 495 136 ou 966 123 676.