Sabia que Vila Ruiva faz parte do percurso dos Caminhos de Santiago, Alentejo e Ribatejo Via Nascente?

 

Caminho Nascente

Percorrer os Caminhos de Santiago Alentejo e Ribatejo esconde a promessa de uma aventura, de descobertas inusitadas, do desvendar de uma história que a memória preservou, uma história que se desenrola a cada paragem. Percorrer os Caminhos é reviver essa história nas marcas que o passar do tempo não foi capaz de apagar, é transformar o viajante no espectador de uma narrativa que se conta no património material e imaterial, nas terras, vilas e curiosidades, na gastronomia, nas gentes e nos seus costumes, os que já foram e os que continuam a ser e, ao mesmo tempo, no participante da mesma, incapaz de resistir aos encantos que vai desvendado.

Mais do que caminhar, é conhecer uma terra de paisagens que, ainda que diferentes, partilham o facto de serem únicas, repetindo-se apenas nas recordações que delas ficam.

Conhecer os Caminhos de Santiago Alentejo e Ribatejo é, mais do que uma viagem, uma experiência que marca, que fica, que se guarda. E que se quer repetir.

 

Etapa 7: Cuba-Vila Ruiva-Alvito-Águas de Peixe-Viana do Alentejo

Começamos esta etapa na Rua de Serpa Pinto, junto à estátua de Cristóvão Colón. No fim da rua, na rotunda, seguimos à direita na Estrada da Circunvalação para a saída da vila. Pelo caminho em terra batida, seguimos em frente, 2,1 km. Infelizmente, não é possível seguir pela antiga Via Romana, que agora é atravessada por herdades privadas. No entroncamento, viramos à esquerda mais 2,4 km. Após as habitações, o Caminho faz-se pela esquerda, que encontramos no fim uma estrada regional. Seguimos curtos metros para a direita, para entrarmos no primeiro caminho na berma esquerda.

Avançamos sem desvios até avistarmos um canal de rega, que atravessamos numa pequena ponte. Seguimos em frente 4,8 km, escolhendo a esquerda do caminho principal, no único cruzamento. Avistamos, na estrada 258-1, uma ermida. É junto à Ermida de Nossa Senhora da Represa que fazemos uma pequena pausa. Aproveitamos, e por um desvio de 200 m, no sentido de Cuba, conhecemos as ruínas da antiga barragem romana.

Uma antiga represa onde ainda se pode observar a solidez e funcionalidade características da arquitetura romana. Regressamos ao Caminho, com mais energias para fazer os 2 km até Vila Ruiva.

Entramos no lado sul pela N258 e conhecemos a pequena vila, os seus habitantes simpáticos e a sua longa história. Continuamos em direção à placa que indica Alvito.

Fazemos esta parte do Caminho pela estrada nacional 258-1, por mais 4,7 km, e transpomos a ponte sobre a Ribeira de Odivelas. Depois da ponte, subimos à esquerda para a estrada de terra, onde passamos por baixo da ponte e seguimos 1,3 km. De seguida, pela direita, percorremos caminho por terra batida até chegarmos a Alvito. Seguimos pela Rua do Espírito Santo, admiramos o grandioso Castelo de Alvito, e pela Rua das Fábricas saímos da vila, por entre campos verdes e oliveiras. Viramos na primeira à direita e seguimos o Caminho de terra batida por 5,6 km.

Chegamos a Água de Peixe por estrada de alcatrão, onde se encontra o Solar de Água de Peixe, altiva casa nobre com capela do século XV, de estilo mudéjar. Continuamos o Caminho pela direita, onde o alcatrão dá lugar ao percurso de terra, que após 5,1 km nos leva até Viana do Alentejo, no sopé da serra. Percorremos a N257 e a Rua da Amendoeira e chegamos a esta antiga vila.

Localização da etapa 7:

Se o peregrino assim o entender a Junta de Freguesia tem ao dispor um carimbo para o seu passaporte do viajante e uma água de oferta.

Boa viagem!