Classificado como imóvel de Interesse Público, a Igreja Matriz de Vila Ruiva poderá ter sido construída a partir de 1523, por Tomás Fernandes, natural da localidade, e mestre-de-obras de Afonso de Albuquerque, tendo trabalhado nas obras de fortalezas na Índia. O conjunto arquitectónico, em estilo manuelino, possui o seu próprio interesse, mas merecem destaque particular os frescos que decoram o seu interior, pela importância e qualidade que possuem.
Na fachada salienta-se um impressionante torreão cilíndrico, coberto por cúpula entre quatro pináculos cantonais. O portal é em singelo arco quebrado, de ressonâncias góticas.
O interior, de nave única, é coberto por abóbadas estreladas, com fechos e mísulas esculpidas com motivos heráldicos e mascarões manuelinos. Nas paredes encontram-se diversas pinturas murais de campanhas diversas, dos séculos XVI, XVII, e XVIII. O retábulo do altar-mor é em estilo rococó.